Para começarmos este assunto, temos que compreender o que as pessoas afirmam seguir hoje em dia, na magia muitos alegam que seguem a religião dos Celtas, mas nada conhece deste assunto por esse motivo resolvi começar com os celtas.
Quando analisamos os antigos mistérios Místicos não podemos esquecer-nos dos Druidas e dos Celtas das Ilhas Britânicas. As antigas religiões da Irlanda, da Bretanha, da Escócia e do País de Gales evocam imagens de reinos místicos e segredos ocultos, pois é ali que podem ser encontrados os mistérios do Caldeirão de Cerridwen e dos ensinamentos de transformação ocultos na historia de Taliesin. Ali também encontramos os místicos Tuatha de Danann e muita lenda esplenderá de heróis místicos como Hu Gadarn e Cuhulainn.
Entretanto as mais antigas tradições de Mistérios europeias conhecidas (exceção feita aos temas alegóricos de Atlântida e Lamuria) originam-se, na verdade das antigas religiões mesopotâmia, Egito, Grécia e Itália, ou de regiões próximas. Nas terras céticas, os Druidas transmitiam uma tradição de Mistérios – uma mescla de crenças locais e influências externas.
A antiga Europa como região que compreende a Itália e a Grécia estendendo se ainda pela Checoslováquia, sul da Polônia e o oeste da Ucrânia. Gimbutas afirma que nessa área, entre 7000 e 3500 a.C. Teve origem o antigo culto matricial da grande Deusa e seu consorte, o Deus Cornífero. Ela se refere ao povo dessa região antiga como pertencendo a uma cultura pré – indo europeu: matrilinear, agrícola, pacífica e sedentária.
Gimbutas prossegue descrevendo a Antiga Europa e seus aspectos singulares como cultura neolítica. No Capítulo inicial, ela escreve:
Entre 7000 e 3500 a.C. Habitantes dessa religião desenvolve uma organização social muito mais complexa do que seus vizinhos ocidentais e do norte, formando comunidades que comumente se agrupavam em cidadelas, inevitavelmente levando à especialização do trabalho e à criação de instituições religiosas e governamentais. Eles descobriam por si sós a possibilidade de utilizar cobre e ouro na confecção de ornamentos e ferramentas, e aparentemente desenvolveram uma escrita rudimentar. Se definirmos civilização com a habilidade de um determinado povo de seu meio ambiente e de desenvolver artes, tecnologia, escrita e relações sociais apropriadas, fica evidente que a Antiga Europa atingiu um notável grau de sucesso. .
É aqui, no culto neolítico da Grande Deusa da Antiga Europa, que surgiram os alicerces dos Antigos Mistérios. Ensinamentos misteriosos a medida que passam da região egeia à mediterrânea, se ingressam na Itália e se mesclam às civilizações etrusca e romana. Partindo do sul da Europa rumo a corrente ocidental, e segue em direção a Europa Setentrional, pois foi ali que os celtas abraçaram os mistérios e os incorporaram a seu próprio sistema de crenças.
Lewis Spence afirma que os ensinamentos druídicos surgiram de uma combinação da cultura mediterrânea neolítica com as crenças nativas da antiga Bretanha. Em seu livro The Mysteries of Britain ( Newcastle Publishing, 1993). De acordo com Spence, antigos viajantes mediterrâneos da nova Idade da Pedra e da Idade do bronze chegaram ao litoral britânico e introduziram o Culto dos Mortos, comum às antigas crenças da Europa Setentrional de então. Com o inicio da Idade do ferro, a ilha da Bretanha ficou isolada, e dessa forma as crenças celtas transformaram os ensinamentos importantes numa religião única ao povo celta.
Por volta de 3000 a.C. povos do mediterrâneo, da Espanha e da Bretanha menor se estabeleceram nas colinas ao sul da Inglaterra, levando consigo a religião da antiga Europa. O Culto dos Mortos, associados aos espíritos dos mortos, com festivais celebrados em Outubro e Novembro, ainda sobrevive desde tempos longínquos na Itália e na ilha da Sicília, bem como na Inglaterra.
Em alguns pontos entre 600 e 500 a.C. Os celtas invadiram a Inglaterra e se depararam com o antigo Culto aos mortos mediterrâneo, Spence atesta que os celtas a principio temiam o culto aso Mortos e nutriam temor especial pelas Sidhe (fadas), que na verdade eram os espíritos dos mortos. Havia na antiga Europa entre os primeiros etruscos (1000 a.C.) no norte da Itália, que acreditavam em uma raça mística conhecida como lasa, também associada aos mortos (conhecidos posteriormente pelos romanos como espíritos ancestrais chamado de Lare).
Spence especula que os druidas eram, na verdade, um grupo sacerdotal sobrevivente ao culto dos Mortos mediterrâneo, os quais os celtas consequentemente vieram a respeitar e honrar após ocuparem a Bretanha:
Os homens de Long Barrow eram comerciantes, viajando da Espanha para a Bretanha, num período comumente determinado por volta de 2000 a.C., e o fato de terem adotado o Culto dos Mortos é comprovado por seus hábitos de sepultamento. Outras raças os sucederam, mas apesar de suas crenças religiosas terem deixado algumas marcas, o Culto aos Mortos no local permaneceu como fé oficial e absorveu todas as outras posteriormente introduzidas, com o povo celta adotando seus princípios e fundido amplamente sua mitologia a ela. (O Druidismo) surgiu de um culto aos Mortos que vinha se desenvolvendo durante a Antiga idade da Pedra.
Assim sendo, os druidas se tornaram os sacerdotes da ilha, vendo as antigas tradições que se tornaram os sacerdotes , preservando as antigas tradições que se fundiram numa nova era e única religião celta. Segundo consta, os celtas não possuíam templos até o período galo-romano. Celebravam suas cerimonias em santuários nas florestas sob a direção dos druidas que haviam se tornado seus lideres religiosos. O nome Druida significa “conhecendo o carvalho”, ou “encontrando o carvalho”, e esta obviamente associado á prática de culto nos bosques. Após a influência dos romanos, celtas ergueram templos pagãos muitos dos quais foram descobertos por arqueólogos tanto na Bretanha como na Galeia.
Os celtas foram o primeiro povo definido a formar uma cultura distinta no territórios europeus ao norte dos Alpes. Antes da metade do primeiro milênio, eles eram completamente desconhecidos para o mundo civilizado mediterrâneo. Por volta do Séc. IV a.C. Foram catalogados pelos Gregos como um dos mais numerosos povos bárbaros do mundo conhecido de então (os outros eram os Cítios e os persas).
A partir da metade do primeiro século a.C. os Celta ficaram encalacrados entre o Império Romano em expansão ao longo do Reno e do Danúbio e os invasores germânicos do sul. Ao final do século, os celtas haviam perdido o controle sobre o continente e foram posteriormente contidos pelos romanos que avançavam para invadir a Bretanha (pela primeira vez por volta de 56 a.C. Sob o comando de Júlio César). Como resultado sua cultura foi transformada por séculos de ocupação romana, e posteriormente pela igreja Católica Romana. As antigas tradições pagãs foram regeladas a uma sociedade oculta onde sobreviveram nas sociedades secretas.
As raízes da Magia como religião expressiva datam da Era Glacial, Quando os humanos pintavam e esculpiam cenas nas paredes das cavernas. Algumas cenas temas de caça e outras são aparentemente de origem cerimonial.
Quando os humanos caçadores – coletores que habitavam as florestas começaram a desenvolver uma sociedade agrícola, mantiveram consigo as antigas deidades do mundo selvagem. O deus cornos de gamo da floresta foi transforma dono deus com cornos de bode dos pastos. O deus da floresta tornou -se então o deus das colheitas.
O antigo culto, no entanto, não era centrado numa forma masculina, mas sim numa forma feminina. Os primeiros ancestrais da Magia cultuavam a Grande Deusa, personificação dos mistérios femininos. Como a grande mãe, ela refletia a misteriosa e poderosa natureza das mulheres, ao qual lhes consentia sangrar por dias sem enfraquecer e gerar outra vida.
Alguns estudo modernos muito convincentes parecem indicar que foram as mulheres quem primeiro estabeleceram o sistema de tabu. Em alguns aspectos, apenas para se livrarem da atenção sexual dos homens, mas também para estarem próximas umas das outras durante os períodos de menstruação e parto. As mulheres transmitiam o conhecimento das ervas que aliviavam a dor e reduziam os sangramentos, bem como outros “segredos” aos quais os homens não tinham acesso.
Durante o regime patriarcal, os tabus permaneceram, mas diferentes dos originais.
Os homens naturalmente temiam os processos de menstruação e parto, tudo o que sabiam era que esses períodos os afastavam dos prazeres sexuais e causavam dor física às mulheres. Da imaginação dos homens período de segregação forçada, imagens negativas começaram a se desenvolver. Tais imagens negativas evoluíram com o passar dos séculos para uma mentalidade que via erroneamente a menstruação como um processo impuro e contagioso.
Foi graças a estes eventos, que os homens se afastaram da espiritualidade do culto à Deusa e se aproximou do culto ao guerreiro – caçador. Por não poderem amamentar, menstruar ou ter filhos. Pois nesta época os homens não sabiam que tinham participação, na criação. Apesar disso muitos homens permaneceram na religião matrifocais como sacerdotes. A maioria deles era de anciões e caçadores incapacitados, os quais deixados para trás durante as caçadas e lutas, passavam a ser treinados por xamãs femininas. Com o tempo ocorreu uma cisão entre as sociedades masculinas, e elas consequentemente se separaram em cultos de orientação solar e lunar. A medida que os homens ascendiam ao poder, passaram a desafiar a estrutura de descendência matrilinear e a supremacia dos conceitos religiosos matrifocais.
A imagem da grande Mãe permaneceu como uma força poderosa mesmo depois da mudança da religião matricial para a patriarcal. A Igreja católica manteve sua divindade na forma de Maria, a mãe de Deus. Até mesmo a própria Igreja passou a ser conhecida como a sagrada Madre Igreja. Foram em grande parte as mulheres que estabeleceram a cultura humana conduziram a humanidade da era dos caçadores – coletores para a sociedade agrícola. A imagem da Grande Deusa Mãe era símbolo externo das preocupações e necessidades da comunidade humana. Mas ela ainda incorporava os temores dos povos antigos e destarte era também conhecida como “Mãe Terrível”, a destruidora da vida, dai representando a morte. Como seu símbolo, a Lua, a Deusa adotava diferentes formas e diferentes matrizes de luz e sombra.
Imagens da grande Deusa Mãe entalhadas em pedra surgiram na era neolítica da Antiga Europa por volta de 6500 a.C. Com imagens de deidades masculinas com chifres. O grande número de imagens e estátuas descobertas por arqueólogos indicam um culto matricial distribuído entre os povos da Antiga Europa. Esse antigo culto continha as origens das crenças religiosas e vive ate hoje nos ritos de magia.
As lendas da arte são repletas de historias nas quais os deuses interagem com a humanidade. Até os mais comuns mitos esotéricos tratam de tais encontros. Parece então provável que a humanidade primitiva realmente tenha entrado em contato com uma raça superior de Seres ( Deuses ou indivíduos pertencentes a uma sociedade avançada ainda mais antiga), que os impressionaram de modo a gerar uma veneração ritual ao qual fazemos até hoje.
Nos antigos caminhos, as lendas retratam Deuses que olhavam por seus seguidores, salvando – os da queda da humanidade no correr da primeira e segunda Era. Essas eras refletem as lendas da Lamúria e da Atlântida.
Antes do surgimento da agricultura, os humanos dependiam da vida animal e, dessa forma, dos caçadores das tribos. Antigas lendas retratam bravos caçadores que, disfarçados de animais (com peles e chifres), aproximavam-se mais das manadas. Com o passar do tempo, a imagem desses heróis com chifres tornou-se a imagem do Deus que provia animais às tribos. Como previamente observado, os heróis com chifres após determinado tempo não mais participavam das caçadas (normalmente em razão de ferimentos) e sua condição especial dentro do clã lhes propiciava treinamento religioso e em magia pela mulheres. Desse fato tiveram origem a Sacerdotisa e seu Sacerdote.
Originalmente, as mulheres dirigiam a tribo em assuntos religiosos ou espirituais, enquanto aos homens eram reservados papéis secundários. As mulheres eram vistas como entes mágicos pelos homens por sua capacidade de gerar rebentos, por isso eles aceitavam sem contestação a dominação feminina. Apenas após perceberem seu papel na procriação foi que os homens exigiram um papel mais determinante nos assuntos religiosos. Isso trouxe como resultado uma relação de parceria entre sexo, ao contrário das relações anteriores, de dominação. Posteriormente, os homens foram gradativamente forçado a se tornar guerreiros além de caçadores, passaram a ter maior importância e consequentemente passaram a exercer maior controle sobre todos os assuntos tribais.
Gimbutas afirma que o culto à Grande deusa da Antiga Europa sofreu um declínio gradativo a partir de talvez 4300 a.C. Pondo fim a seu reinado solitário por volta de 2500 a.C. (graças à expansão do patriarquismo dos indo -europeus). A partir de 2500 a.C. Religião da Europa resultou de uma fusão das crenças metrificais europeias com as práticas patriarcais indo – europeias (na maioria das regiões fora da Europa central, onde Gimbutas declara que o culto à Grande Deusa foi obliterado).
Ela escreve também que, no sul e no oeste da Europa, houve muito dos antigos ensinamentos de Mistério europeu ter sido preservado por tradições como Strega italiana (um culto de bruxaria ainda hoje existente).
As regiões egeia e mediterrânea e a Europa Ocidental resistiram mais ao processo ali, especialmente nas ilhas de Thera, Creta, Malta e Sardenha, a cultura da Antiga Europa floresceu através de uma invejavelmente pacifica e criativa civilização até 1500 a.C. De mil a 1500 anos depois da transformação completa da Europa, contudo a região da Deusa e seus símbolos sobreviveram como subcorrente em muitas áreas.
Ibid.
O antigo historiador grego Theopompus (Séc. IV a.C.) escreveu que as mulheres etrusca eram socialmente iguais aos homens, cultuas, “excessivamente permissivas” sexualmente e possuíam um amor geral pelo prazer.
À medida que os humanos passaram a construir cidades e impérios, as visões religiosas das filosofias solar e lunar começaram a se distanciar. Os aspectos controladores, regulares e dominantes das filosofias solares pareciam mais adequados para se conquistar e controlar os inimigos mais rapidamente que os aspectos influentes, intuitivos e cooperativos das filosofias lunares.
Contudo, uma vez que eram os homens a deter os poderes políticos e militares, bem como reger os Ritos Solares, os poderes cultos Lunares acabaram por se tornar ilegais em razão do receio de que pudessem ameaçar a supremacia do culto solar.
Os cultos Lunares passaram a praticar seus ritos em segredo, longe das áreas urbanas. As florestas e as montanhas se tornaram templos para cultuadores da Lua. Apesar do domínio dos homens de orientação Solar, o coração do povo pulsava no ritmo Lunar (com a Deusa). Cultos secretos abundavam, como os Benandanti italianos, que lutavam contra espíritos maléficos, carregando cajados com hastes de erva-doce na ponta ao defender as plantações na colheita.
O Culto da bruxaria e outras tradições de Mistérios floresceram até o século IV, quando os primeiros cristãos saquearam e destruíram templos pagãos e proibiram a prática de ritos. Em 324, o imperador Constantino decretou que o cristianismo passaria a ser a religião oficial do império Romano. Templos pagãos foram destruídos ou convertidos em igrejas cristãs. Gradativamente, com o passar dos anos, os costumes pagãos foram absorvidos pelo cristianismo, antiga Religião passou a ser deserta pela população, passando a existir apenas nas sombras. Somente pequenos grupos de pessoas se reuniam nos antigos locais para celebrar os ritos sazonais, pois a maioria temia os fanáticos cristãos, apesar de os habitantes de vilas e cidades ainda consultarem a bruxa local buscando curas e auxílio mágico.
Com o tempo, entretanto, até mesmo esses focos de resistência sucumbiam ante o poder da igreja cristã. Em 662, um sacerdote cristão chamado Barbatus foi enviado ao Benevento para converter seus pagãos. O governante da região era um homem chamado Romualdus, e Barbatus tentou, em vão converte -lo. O Imperador Constans II levantou cero a Benevento, ameaçando aniquilar sua população. Barbatus recebeu a promessa do imperador de que a cidade seria poupada se seus habitantes renunciassem ao paganismo. Romualdus concordou com essas condições. Em 663 Constans levantou seu cerco e Barbatus foi escolhido bispo de Benevento. Os locais de culto pagão foram destruídos e o cristianismo substituiu oficialmente o paganismo.
Os antigos deuses pagãos locais ainda eram cultuados em pequenas aldeias, e muitos povoados possuíam uma sábia ou um sábio entendido em ervas e encantamentos. A igreja atacou violentamente esses indivíduos, rotulando – os de agentes de Satã e utilizando os versos bíblicos contra eles, o que resultou em sentenças de morte por prática de bruxaria.
Tudo o que sobreviveu das crenças, cultos e práticas pagãs foi julgado demoníaco e eliminado pela teologia e pela lei cristã. O Sínodo de Roma em 743 baniu quaisquer oferendas ou sacrifícios a deuses ou espíritos pagãos. O Sínodo de Paris, em 829, emitiu um decreto advogando a execução de bruxas, feiticeiras, etc. Citando as passagens bíblicas do Levítico 20,6 e do Êxodo 22,18.
O mais antigo julgamento resultando em pena de morte ocorreu em 1022 em Orleans, França.
O fenômeno cátaro apareceu no Ocidente por volta do século X. Nesta época, os heréticos eram denunciados um pouco por toda a Europa. São muitas vezes qualificados de maniqueístas. O termo cátaro, que significa puro, apareceu mais tarde. Referindo-se aos cátaros da Renânia, o beneditino Eckbert, reitor da catedral de Colônia, informa-nos que eles celebravam uma festa em honra a Manés; e o bispo de Chalon, Roger, escrevia ao bispo de Liége para lhe indicar que os cátaros de sua diocese pretendiam receber pela imposição de mãos, o Espírito Santo, que não era outro senão o próprio Manés.
Em 1017, encontram-se cátaros em Orleans. Foram queimados vivos após o julgamento em concílio de bispos. Em 1022, repetia-se a mesma coisa em Toulouse.
Execuções de Bruxas ocorreram desde 1.100, mas a prática não era aceita até 1.300. A primeira execução na Irlanda foi a Dama Alice Kytler, em 1.324. O primeiro julgamento público, na França, aparentemente ocorreu em 1.335, envolvendo uma certa Anne Marie de Georgel.
Um dos mais antigos exemplos de legislação secular contra a bruxaria foi instigado no séc. XII por Rogerio II, Rei normando das duas Secílias. Ele afirmou que o preparo de poções de amor, funcionando ou não era crime. Em 1.118, o Doge Orlo Malipieri de Veneza também editou leis punindo poções e magia. Apesar de a Bruxaria ser um crime punível oficialmente por todo o século XIII, a febre das bruxas do norte da Europa não atingiu o sul da Europa até uniformizar o inicio do Séc. XV.
Bulas Papais como a editada por Inocente VIII em 1.484 transformaram a perseguição às bruxas numa epidemia descontrolada. No primeiro ano após sua publicação, 41 pessoas foram queimadas em Como, Itália, após as diligentes investigações dos Inquisidores Dominicanos. Em 1.510 a 140 entre bruxas e magos foram queimados em Brescia e 300 mais em Como três anos depois. Em Valcanonia, 70 pessoas foram queimadas e o Inquisidor declarou ter outras 5.000 sob suspeita. A Alemanha assistiu a mais de 6.000 execuções e os números totais da Europa Setentrional são estimado em 50.000 durante o período da peregrinação. França Inglaterra efetuaram menos de 2.000 execuções, enquanto a Europa Oriental totalizou aproximadamente 17.000.