É fato, que historias, são retratada pelos vencedores, e sabemos que no nosso passado ouve varias guerras territoriais, e claro perderam se no tempo vários fatos importantes, graças a os estudiosos como a Prof. Marija Gimbutas como descreve em seu livro The Goddesses and Gods of Old Europe ( University of California Press, 1982), e entre outros pesquisadores e estudiosos.
Muitos dos livros e histórias mais antigos, usado como fundamentos pelos místicos, de alguma forma perderam seu credito com análise de alguns estudiosos, mas isso não significa que a sabedoria da cultura de onde eles tiveram sua origem mereça descredito. Isso apenas quer dizer que ainda iremos descobrir muito mais. Encare esses manuscritos como conhecimento, e sinta – se inspirado pelas palavras daqueles que existiram antes de você.
Na era paleolítica, a antiga Idade da Pedra, as sociedades humanas eram formadas por caçadores, nômades que continuamente buscavam sua fonte de alimento. A maioria dos povos modernos vê os tempos paleolíticos como bárbaros, porem esses mesmos provaram ser mais sofisticados do que muitos pensam. Nessas sociedades, os homens geralmente caçavam para obter seus alimentos, quanto as mulheres ficavam em suas tribos, cuidando da família.
As mulheres eram logicamente consideradas o sangue da vida das tribos e eram elas que nutriam seus filhos, visto que davam à luz. Os homens eram mais resistentes em termos de sobrevivência, já que um único homem era capaz de engravidar muitas mulheres. Estudiosos especulam que o papel do homem na gravidez não era compreendido nos tempos da idade da pedra. Naquela época as mulheres eram as protetoras das tribos. Isso fez aumentar a crença de que muitas dessas sociedades eram matriarcais, o que significa que elas eram conduzidas pelas mulheres. Essas sociedades eram mais guiadas pelo lado direito do cérebro e estavam e estavam centradas nas figuras, nos sentimentos e nos seus instintos.
Historiadores, com o tempo encontraram em algumas cavernas pinturas e artefatos que indicava um nível de crença espiritual. Acreditasse que esses povos antigos viam o divino na natureza, animados pelos espíritos da natureza ou pelos deuses. A Terra era Mãe da vida, aquela que presenteava a todos com a vegetação necessária para a sobrevivência das pessoas. Os povos da idade da pedra eram politeístas a acreditavam em mais de um deus. Outros espíritos possivelmente devam a vida ao céu, às tempestades, às montanhas, aos rios e ao fogo.
Alguns membros das tribos perceberam que tinham habilidades que os diferenciavam de seus irmãos, e alguns desenvolviam essas habilidades para o além. Mulheres e homens que eram velhos demais ou que estavam feridos demais para as caças levavam uma vida que permitia que tivessem a oportunidade de expandir suas técnicas.
Essas pessoas são conhecidas hoje em dia como curandeiros, parteiras pessoas sabias era como eram chamadas naquela época esses indivíduos desenvolviam sua afinidade natural com os espíritos, desenvolvendo seus talentos psíquicos, conhecimentos de ervas e outras habilidades voltadas para a cura, tornavam -se os sábios da tribo. Eles se tornaram lideres religiosos, solicitando os elementos e liderando caçadores em busca das ervas de que necessitavam. Realizavam cerimônias e celebrações. Eram aqueles que faziam as magias. Essas pessoas não necessariamente usavam a palavra bruxa ou mago ou até mesmo magia, mas em sua essência essa era a sua prática.
Sempre que alguém honrava tanto os aspectos divinos da Mãe como os do Pai, reverenciava a natureza e dava forma às forças do mundo para a cura e para a mudança, estavam praticando a magia. Nenhuma cultura possui os dogmas e princípios da Magia. Eles são universais.
O desenvolvimento das mulheres foram maiores na parte de ervas, e encantamentos, pois quando estavam em seu ciclo menstrual, se uniam uma vez ao mês, e começaram a fazer rituais sozinhas, e trocarem ideias sobre o que aprendiam com o tempo, fazendo assim as sacerdotisas ao qual ensinavam para as mais jovem.
Então a religião da Deusa fica forte, e o desenvolvimento começa, e não para a religião patriarca da se inicio com Abraão, o primeiro profeta de Javé. Desse ponto em diante, o pendulo balançou direção do patriarquismo, e as culturas da Deusa na Europa África e no oriente Médio aos poucos perdeu sua base de sustentação em nosso mundo.
Na era intermediária, ou mesolítica, da Idade da Pedra e a era nova, ou a neolítica que aconteceu em diferentes pontos e diferente local por todo do mundo os padrões do tempo mudaram e o alimento se tornou mais disponível. As tribos nômades puderam se assentar e aprender as artes da agricultura. Ferramentas de pedra rudimentares tornaram – se mais sofisticadas. As artes em barro e outras se expandiram.
Os assentamentos mais agrícolas continuaram a crescer, e aquilo que as pessoas chamam de “civilização” se desenvolveu. As terras antigas do Egito, Suméria e Grécia tornaram-se pontos de referência para a nova revolução agrícola. Os assentamentos americanos e asiáticos desenvolveram -se
tornando -se as cidades antigas e as culturas mais sofisticadas. Monumentos foram erguidos e com o advento da escrita, as historias passaram a ser registradas.
Conforme grupos maiores de pessoas se reuniam, o número de curandeiros e magos em cada uma das comunidades crescia. Praticantes solitários e em pequenos grupos se organizavam em ordens de sacerdotes e sacerdotisas. Experiências pessoais e a sabedoria das tribos evoluíram nascendo assim mitologias culturais. Tais sábios continuavam a aconselhar e a curar, com frequência trabalhando para os impérios emergentes. Como a religião representava uma parte importante no mundo secular, essas irmandades de homens e mulheres possuíam uma grande relevância na sociedade. As ordens desenvolveram religiões sofisticadas e sistemas de magia, estabelecendo escolas de mistérios para educar e iniciar aquele que buscava respostas. Eles continuaram a agir como intermediários, mas espiritualmente ainda prosseguiam dando à sua arte bastante brilho e discernimento. A adoração das divindades era um acontecimento diário, conduzido tanto por sacerdotes como por pessoas da população em geral.
A partir deste momento os panteões familiares de mitologia clássica. As formas dos deuses do Oriente Médio migraram para os panteões da Grécia e mais tarde Roma. No início daquele período havia uma forte reverência às deusas, voltando – se para as tribos antigas paleolíticas. Enquanto as condições de vida melhoravam, o pêndulo das tendências sociais começou a balançar em direção a o patriarquismo.
As semelhanças entre deuses, rituais e ensinamentos de uma cultura para outra inspirando alguns a enxergar uma cultura de raiz central que influencia todas as demais, possivelmente os mitos anedóticos antigos de Atlantes ou Lamúria, mas nenhuma evidência definitiva. Muito possivelmente cada uma dessas sociedades estava se abrindo para as energias arquetípicas fundamentais da época e cada uma delas as expressava de uma forma um tanto diferente.